Colégio Militar / Luz :
E finalmente após umas longas semanas de espera pela conclusão da obra aqui fica alguma informação sobre a conclusão da remodelação da estação do Colégio Militar / Luz !
Tirei estas fotos já lá vão duas semanas mas só agora tive tempo de as publicar :
Na estação do Colégio Militar / Luz passaram a existir três equipamentos novos em que um faz a ligação do exterior da estação com o átrio e os restantes dois possibilitam o acesso do átrio ao cais de embarque do Metro como já é habitual na maioria das estações de Metro com elevador.
O modelo instalado é em tudo semelhante aos modelos dos equipamentos existentes em algumas estações da linha vermelha como no Aeroporto mas nestes três equipamentos a chave dos “Bombeiros” não existe no interior da cabine e no seu lugar existe um interruptor para o comando prioritário / independente.
Existe no patamar principal uma caixa para o serviço de bombeiros em que a sua “destruição” muito possivelmente coloca o elevador em fase 1 do comando de incêndio. A fase 2 é inexistente nestes equipamentos.
Excepcionalmente decidi fazer um pequeno “teste” para confirmar o tipo de comando dos referidos equipamentos...
Nestes equipamentos o modo independente é activado por uma chave “Kaba 8” vulgarmente utilizada pela Schindler. Inclusive alguns dos meus exemplares desta mesma chave têm o logotipo da Schindler gravados nela apesar de hoje em dia ser frequente encontrar esta chave em utilização em equipamentos de outras marcas como OTIS, DMG, Thyssenkrupp, etc.
Como estes equipamentos têm apenas serviço em 2 pisos o modo independente faz pouco sentido porque uma viagem entre o piso 0 e o piso 1 será sempre “directa” e não tem paragens intermédias passíveis de serem “ignoradas” por utilização de chave. O mesmo se aplica a eliminar chamadas de cabine uma vez que só há um piso para onde o elevador se possa deslocar partindo do principio que este se encontre no outro piso da mesma instalação. A única função desta chave e uma vez que não pode ser removida na posição “ligada” é diagnóstico técnico e passar por cima do “final timer” mantendo as portas abertas por tempo indeterminado e sinalizando no patamar onde a cabine não se encontra que o elevador não pode ser chamado via patamar.
Neste elevador em particular se a chave for accionada e logo de seguida desligada o elevador NÃO ACEITA chamadas de cabine a menos que a chave seja ligada novamente para marcar o piso desejado ou o operador aguarde alguns segundos após a chave ter sido desactivada. O mesmo acontece após uma viagem “directa”. Se nestes modelos for efectuada uma viagem entre pisos com a chave ligada após a mesma ser desactivada mesmo que a meio do percurso é necessário esperar vários segundos para se puder registar nova chamada quer de cabine quer de patamar a menos que a chave seja novamente accionada. Este comportamento é TÍPICO dos comandos PITAGORA III.
E por agora fico a aguardar a conclusão das obras de remodelação da estação do Areeiro !
Tirei estas fotos já lá vão duas semanas mas só agora tive tempo de as publicar :
Na estação do Colégio Militar / Luz passaram a existir três equipamentos novos em que um faz a ligação do exterior da estação com o átrio e os restantes dois possibilitam o acesso do átrio ao cais de embarque do Metro como já é habitual na maioria das estações de Metro com elevador.
O modelo instalado é em tudo semelhante aos modelos dos equipamentos existentes em algumas estações da linha vermelha como no Aeroporto mas nestes três equipamentos a chave dos “Bombeiros” não existe no interior da cabine e no seu lugar existe um interruptor para o comando prioritário / independente.
Existe no patamar principal uma caixa para o serviço de bombeiros em que a sua “destruição” muito possivelmente coloca o elevador em fase 1 do comando de incêndio. A fase 2 é inexistente nestes equipamentos.
Excepcionalmente decidi fazer um pequeno “teste” para confirmar o tipo de comando dos referidos equipamentos...
Nestes equipamentos o modo independente é activado por uma chave “Kaba 8” vulgarmente utilizada pela Schindler. Inclusive alguns dos meus exemplares desta mesma chave têm o logotipo da Schindler gravados nela apesar de hoje em dia ser frequente encontrar esta chave em utilização em equipamentos de outras marcas como OTIS, DMG, Thyssenkrupp, etc.
Como estes equipamentos têm apenas serviço em 2 pisos o modo independente faz pouco sentido porque uma viagem entre o piso 0 e o piso 1 será sempre “directa” e não tem paragens intermédias passíveis de serem “ignoradas” por utilização de chave. O mesmo se aplica a eliminar chamadas de cabine uma vez que só há um piso para onde o elevador se possa deslocar partindo do principio que este se encontre no outro piso da mesma instalação. A única função desta chave e uma vez que não pode ser removida na posição “ligada” é diagnóstico técnico e passar por cima do “final timer” mantendo as portas abertas por tempo indeterminado e sinalizando no patamar onde a cabine não se encontra que o elevador não pode ser chamado via patamar.
Neste elevador em particular se a chave for accionada e logo de seguida desligada o elevador NÃO ACEITA chamadas de cabine a menos que a chave seja ligada novamente para marcar o piso desejado ou o operador aguarde alguns segundos após a chave ter sido desactivada. O mesmo acontece após uma viagem “directa”. Se nestes modelos for efectuada uma viagem entre pisos com a chave ligada após a mesma ser desactivada mesmo que a meio do percurso é necessário esperar vários segundos para se puder registar nova chamada quer de cabine quer de patamar a menos que a chave seja novamente accionada. Este comportamento é TÍPICO dos comandos PITAGORA III.
E por agora fico a aguardar a conclusão das obras de remodelação da estação do Areeiro !
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